Fotos da inauguração de Corpos Desconhecidos, uma intervenção de Artur Ramos, no contexto do projecto Evocação arte contemporânea, 2016-2019, na Sala da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa. Esta exposição pode ser vista até 28 de outubro de 2018.
(Fotografias de Margarida Vinhais)
Projecto de arte contemporânea para Evocação da Grande Guerra - MUSEU MILITAR de LISBOA - 14/18.
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Artur Ramos, Corpos Desconhecidos, Museu Militar de Lisboa, 20 de setembro 2018
O Museu Militar de Lisboa inaugura Corpos Desconhecidos de Artur Ramos, no dia 20 de setembro de 2018. É a nona exposição / instalação evocativa da Grande Guerra integrada no âmbito do projeto Evocação arte contemporânea, que se iniciou a 9 de março de 2016, com o principal objetivo de se recordar e refletir, cem anos depois, sobre acontecimentos ocorridos no mundo entre 1914 e 1918 tendo como meio a produção artística contemporânea em confronto com as características do espaço museológico.
Esta instalação é o mais recente trabalho de Artur Ramos e estará exposta na sala da Grande Guerra deste museu até 28 de Outubro.
Artur Ramos transforma a pintura de Adriano Sousa Lopes num retábulo laico, ao assumir a sua intervenção como predela conceptual de uma narrativa de volumes e luz, de corpos e rostos anónimos, no entanto universais pela dimensão clássica que os estrutura. Esta “base” salienta o todo que se representa na pintura de Sousa Lopes, onde se regista o avanço das tropas do Corpo Expedicionário Português para a primeira linha da frente de combate enquanto a população civil francesa retira penosamente para a retaguarda.
Trata-se de uma proposta desenvolvida propositadamente para este espaço e que nos remete para o corpo, para a identidade e para o relacionamento entre ser e paradigmas de classicismos. Corresponde a uma proposta aberta que provoca inquietações e reflexões sobre o papel que cada individuo desempenha dentro de uma entidade coletiva que, por vezes, é de difícil consciencialização. Encaminha-nos igualmente para analogias com as inúmeras batalhas travadas no quotidiano que, se por um lado nos dificultam as escolhas e as opções da nossa liberdade, por outro reforçam solidariedades.
A instalação Corpos Desconhecidos reforça os vários monumentos disseminados por muitos locais que exaltam a memória do soldado que o tempo perdeu. Um Soldado-Homem-Humanidade, com valores de Luz, Equilíbrio e Proporção clássica, à procura duma Harmonia Utópica.
Ilídio Salteiro, 2018.
Mais informações:
Este projeto tem os apoios do Museu Militar de Lisboa, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade, do Centro de Investigação e Estudo em Belas Artes e das Galerias Abertas da Belas Artes
Museu Militar de Lisboa, Largo Museu da Artilharia. 10h / 17h ( encerra 2ª feira). T: 21 884 2300.Transportes: Santa Apolónia (Carris, Metro, CP)
Diretor do Museu Militar de Lisboa: coronel Luís Paulo de Albuquerque.
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa: professor Ilídio Salteiro.
Catálogo:
http://issuu.com/i.salt/docs/cat__logo_1?e=13899296/33822672
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