Museu Militar
de Lisboa, salas da Grande Guerra. Foto por Carlos Silveira
Desde
1915 as principais potências beligerantes na Grande Guerra organizaram missões
artísticas, que anualmente traziam centenas de artistas internacionais aos
campos de batalha, e cujos resultados os cidadãos tinham oportunidade de
apreciar nas exposições realizadas. Na ausência de um programa semelhante,
Portugal salvou-se pela iniciativa patriótica de um artista, Adriano de Sousa
Lopes (1879-1944), que se voluntariou em 1917 para embarcar para França como
capitão equiparado e ser o único responsável (e executante) do Serviço
Artístico do CEP.
Foi
para ele, formado em pintura histórica nas escolas de Belas Artes de Lisboa e
da capital francesa (onde residia desde 1903), uma oportunidade única de
registar a história contemporânea... (Ler artigo completo)